“Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo” (1João 2:15-16).
Vejamos algumas afirmações que a Palavra de Deus faz a respeito do mundo, no sentido prejudicial à fé cristã: “mundo” foi o que Satanás ofereceu a Jesus, para que ele se prostrasse diante dele e o adorasse. “Mundo” foi a figura que Jesus usou para dizer que os cuidados para com o mundo podem sufocar a Palavra de Deus. “Mundo” é capaz de fazer um homem perder a sua alma, quando a ele for devotada uma atenção que não lhe é permitida. A tristeza do “mundo” é capaz de produzir morte. E, por fim, a Palavra de Deus diz em 1Joâo 5:19: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno.”
O apóstolo João nos exorta a tomarmos uma atitude bastante interessante em relação ao mundo. Ei-la: “não amem o mundo”. Essa é a ordem de João. Então, o que devemos fazer para sermos obedientes? O que devemos fazer para saber se estamos amando o mundo, uma vez que isso não é tarefa fácil principalmente se estivermos vivendo no meio de muitas pessoas que vivem abraçadas com o mundo? Temos muitas formas de nos esquivar desse exame, e há muitas maneiras de criarmos desculpas, mas nada disso é capaz de enganar a Deus.
Existe uma maneira de avaliar o nosso amor para com o presente século. Basta avaliar como está o nosso amor para com Jesus, para com a obra do Senhor e para com a Palavra, como está o nosso tempo de oração, e como está o nosso amor para com os irmãos. Se formos honestos conosco mesmos e respondermos a essas perguntas com o coração sincero, poderemos encontrar alguns vislumbres que nos farão avaliar o nosso amor para com o mundo. Se o meu amor para com Jesus diminuiu, é porque o meu amor para com mundo aumentou. Se a minha preocupação em servir na obra diminuiu e já não é como era em tempos passados, é porque o meu amor para com o mundo aumentou.
A Palavra de Deus é muito específica nesta exortação: “Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo”.
Rev. Sílvio Ferreira
