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Igreja, lugar de misericórdia

Todos nós falamos que uma pessoa só mudará de vida se tiver um verdadeiro encontro com Jesus. Então, o que precisaria acontecer para que novas mudanças continuem acontecendo na vida de uma pessoa que já tem Jesus no seu coração? A princípio, essa pergunta pode parecer um tanto esquisita: quem tem Jesus certamente já passou pelo processo de mudanças, e o que está pela frente seria o processo normal de santificação.

É provável que uma experiência marcante na nossa vida mexa com nossos sentimentos e proporcione grandes mudanças. Diz-se que após os ataques terroristas das Torres Gêmeas no centro de Manhattan, os americanos ficaram mais “bonzinhos” e as igrejas ficaram superlotadas. É verdade que não demorou muito para que essas mudanças deixassem de ter efeito duradouro.

Vejamos alguns itens importantes para avaliação na vida da comunidade, como segue:

Comunhão. Que nota poderia ser dada a esse aspecto da vida cristã? As pessoas de fato se importam umas com outras a ponto de gerarem um ambiente gostoso, que deixa no ar um aroma propício de união? O salmista nos diz que a união dos irmãos é boa e agradável, e a compara com o óleo caríssimo da unção sacerdotal. O que você acha? Que nota você daria?

Amizade. Esse aspecto da vida em comunidade é também algo que precisa ser avaliado. Um ambiente amigável no qual as pessoas são aceitas como são e aceitam serem exortadas quando necessário é algo que jamais será encontrado em lugar algum além da igreja.

Fidelidade. O discurso do politicamente correto contagiou de forma tão forte que, em nome desse valor, as pessoas não falam o que precisa ser falado e não querem ouvir o que precisa lhes ser dito. O resultado é um bando de pessoas fingindo que está tudo bem. Na maioria das vezes, não gostamos de ser fiéis nem nas perguntas e nem nas respostas. Faz-se perguntas sem estar preocupado com a resposta, e respondem-se perguntas sem revelar nada.

Amor. Que nota recebe o amor? Alta ou baixa? Ainda bem que existe uma profecia que diz que no final dos tempos o amor se esfriará de quase todos. Ela nos ajuda a sair da condição de agentes para a condição de vítimas. Acabamos racionalizando que somos vítimas da profecia. No entanto, o Senhor Jesus disse que o amor seria a marca forte do discípulo.

Meus queridos, será que comunhão, amizade, fidelidade e amor serão mais valorizados e praticados após esses anos de pandemia? Seremos mais capazes de pensar mais nos outros que em nós?

Vamos ver como será.

Rev. Sílvio Ferreira

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