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Morte na panela

A escola de profetas de Eliseu estava enfrentando problemas de escassez de alimentos. Havia fome na terra naqueles dias. Então, o profeta pediu ao seu moço que fizesse um cozinhado para alimentá-los. Saindo o moço ao campo, encontrou uma trepadeira silvestre que ele não conhecia, mas mesmo assim a colheu e a lançou na panela, para fazer um cozinhado. Quando preparavam para comer, alguém gritou: morte na panela! O profeta agiu e a situação foi resolvida, e todos se alimentaram do cozinhado.

Morte na panela é o que pode estar acontecendo em muitos lares não criteriosos em relação a aquilo que deixam entrar em suas casas. A morte na panela vai corroendo os valores das pessoas sem que elas percebam e, quando menos se espera, os valores desaparecem e as pessoas se tornam insensíveis à palavra de Deus e aos seus mandamentos.

Para fazer o cozinhado, o moço de Eliseu saiu à procura de algum tipo de vegetal e, diz o texto bíblico, apanhou algo que ele não conhecia. Dessa forma, ele levou morte para dentro de casa. Faltou critério, houve ação irresponsável, e deveria ter havido mais cuidadoso. Uma grande tragédia poderia ter acontecido aos cem discípulos do profeta Eliseu que estavam na escola em Gilgal.

Naqueles dias a escassez era de alimentos, mas não de valores espirituais. Os discípulos sabiam muito bem rejeitar as ofertas do pecado. Em nossos dias, não existe falta de alimentos, mas existe muita falta de valores espirituais e pouca vontade de vencer as tentações.

Em nossos dias, existem empresas de comunicação e de marketing que são totalmente desprovidas de valores morais e radicalmente comprometidas com a destruição da família tradicional. Elas têm espalhado suas panelas de morte para todos os cantos do nosso país e do mundo, e, de forma proposital, têm conseguido destruir os valores que julgam ser preconceituosos e prejudiciais aos discursos da modernidade. Elas pensam que, com isso, estão prestando um bom serviço à sociedade.

Sabe-se que uma empresa de comunicação procura atender aos desejos de seus clientes para atingir seus objetivos financeiros. Porém, o que se percebe claramente em algumas delas é o ódio à família e o amor pelas coisas erradas, segundo o que é ensinado nas Sagradas Escrituras e bem aceito pelas famílias de bem.

Você acha certo levar a Babilônia para dentro da sua casa? Você não fará isso, fará?

Rev. Sílvio Ferreira

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