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Multiplicação de vidas

A nossa vida é cercada de multiplicação. Tudo em nossa volta se multiplica e, quando ela cessa, algum problema irá surgir. Na biologia celular, a maravilha da multiplicação acontece continuamente; porém, quando ela é interrompida, imediatamente começa o processo da deterioração e, na sequência, a morte. Portanto, a multiplicação é sinônimo de vida.

Quando uma família é abençoada pelo nascimento de uma criança, acontece uma verdadeira festa. Todos se alegram e comemoram, os pais e os avós recebem parabéns e elogios, e o recém-chegado ganha presentes. Nada disso aconteceria se não fosse o processo da multiplicação de células. Quando uma célula encontra a outra, acontece a fecundação, e, a partir dessa primeira multiplicação, acontecem milhares de milhares de processos multiplicativos para a formação primeiro do embrião, depois do feto, e, finalmente, do recém-nascido. E, no futuro, teremos um ser humano adulto capaz de se reproduzir da mesma forma.

Ao contemplar o contexto mais amplo, percebemos a mesma maravilha da multiplicação para a reprodução das espécies. A mesma dinâmica acontece no contexto específico. De uma semente surgem milhares de outras sementes. De um só peixe nascem centenas de peixes, de uma só galinha nascem dezenas de outras, de uma só fêmea uma grande ninhada, e assim o processo maravilhoso da multiplicação estabelecido por Deus vai acontecendo tanto no reino animal quanto no reino vegetal.

Reparemos que o primeiro diálogo de Deus registrado nas Escrituras foi o da criação da raça humana conforme sua imagem e semelhança, e o segundo, foi a ordem explícita de crescer e multiplicar. Esse princípio era tão forte em Israel que era protegido por lei, caso algo como a viuvez, a omissão proposital por parte do cônjuge ou outro fator qualquer impedisse a multiplicação. Sempre haveria uma solução que fosse favorável à continuidade da multiplicação.

No Antigo Testamento, existem registros de penalidades duras para aqueles que tentassem impedir de alguma forma o processo da multiplicação de filhos. No Novo Testamento não é diferente. Os discursos de Jesus são recheados de conceitos de multiplicação. Ao longo de toda a caminhada de Jesus com seus discípulos, a multiplicação era um desafio constante. E, nos momentos finais do seu ministério terreno, quando Jesus estava prestes a ser elevado às alturas para voltar ao lugar de onde veio, foi enfático na ordem de multiplicar, quando entregou o projeto da grande comissão.

Amados, é preciso acontecer um despertamento profundo no coração de cada servo de Deus com respeito à ordem de fazer discípulos. Não existe outra opção, não existe um “plano B”. Temos que abraçar esse plano se queremos ser cooperadores da visão de multidões que Jesus mostrou a João na ilha de Patmos.

Rev. Sílvio Ferreira

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