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O Natal cristão

Se o título da pastoral fala em “natal cristão”, subentende-se que existe um natal que não é cristão. Daí, pode-se dizer que existem dois tipos de celebração de Natal, a saber: o natal cristão e o natal pagão.

Uns se preocupam em celebrar um natal cristão e são criteriosos nas celebrações. Outros, por sua vez, dizem-se cristãos, mas não se preocupam com os detalhes e acabam por abraçar os costumes da sociedade, celebrando um natal com várias influências pagãs. Na tentativa de evitar esse tipo de problema, um número significativo de cristãos se posicionou contra a celebração do Natal. Dizem que não é bíblico, que ninguém sabe o dia do nascimento de Jesus e que seus símbolos trazem traços fortes do paganismo. Essa posição pode dar uma falsa impressão de zelo, e pode levar a igreja a se tornar indiferente para com o nascimento de Jesus.

Celebrar ou não celebrar? Eis a questão. Eu prefiro celebrar de maneira cristã, sem se deixar influenciar pela sociedade incrédula e idólatra. A celebração do Natal deverá ter por objetivo destacar a nossa alegria pela vinda do Salvador no tempo e no espaço.

A Bíblia é muito rica nos detalhes a respeito do nascimento de Jesus. Através dela, somos informados a respeito da ocasião, da divulgação, da grandeza e da exatidão dos acontecimentos. Tudo que precisava ser revelado sobre o nascimento de Jesus está contido nas páginas das Sagradas Escrituras. Portanto, o nosso desafio deve ser celebrar o Natal de forma que os princípios cristãos sejam observados. Eis aqui alguns deles:

O princípio da confiança. O ambiente deve transparecer que somente o fato de se pensar no natal e de acreditar que as profecias a respeito da vinda do Messias se cumpriram pode encher o coração das pessoas de confiança nas promessas de Deus.

O princípio da gratidão. Tudo que gira em torno dos preparativos e das realizações das festividades deve ser expressão de gratidão pelo nascimento do nosso Salvador. Em cada dia de celebração, o sentimento de um coração grato é que deve contagiar o ambiente.  

O princípio da divulgação. O uso de símbolos só tem um propósito: mostrar os significados das intenções. Daí a necessidade de ser criterioso nesse detalhe. Não se deve usar este ou aquele símbolo só porque está à venda no comércio e porque ele combina bem com o ambiente. A simbologia deve trazer luz e ensinar aos participantes a realidade do Natal.

Quando terminar o período da celebração e tudo voltar à rotina normal, deve-se fazer uma avaliação a fim de descobrir se tudo que aconteceu nesses dias contribuiu para aproximar as pessoas e levá-las para mais perto de Jesus, ou se tudo não passou de mais uma festividade mundana que nada tem a ver com o verdadeiro Natal cristão.

Rev. Sílvio Ferreira

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