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Celebremos o Natal

Em algum momento na eternidade, reuniu-se o Conselho Eterno. O Pai, o Filho e o Espírito Santo decidiram dar ao Filho um povo, para que ele o pastoreasse e o salvasse. No dia determinado, o Filho se encarnou para se identificar, servir e salvar o seu povo.  

Na terra, muita coisa estava acontecendo. Em especial, estava o maior movimento na Judeia, pois o imperador César Augusto havia publicado um decreto: toda a população deveria se recensear, e deveriam fazê-lo nas suas cidades de origem. José e Maria deixaram Nazaré, na Galileia, e foram para Belém, na Judeia, em obediência ao decreto imperial. Como a cidade estava repleta de pessoas, esgotaram-se as vagas nas hospedarias, o que forçou José e Maria a se ajeitarem num pequeno abrigo de animais. Aconteceu que, naquela condição tão limitada, vieram as dores do parto e Maria deu à luz ao menino Jesus, o qual foi colocado numa manjedoura. 

Os pastores que guardavam seus rebanhos naquela mesma região receberam uma visitação especial de um anjo que lhes anunciou o nascimento de Jesus e, naquele mesmo instante, um exército de anjos se manifestou e glorificava a Deus. Após os anjos desaparecerem, os pastores foram a Belém e viram o menino deitado na manjedoura, e voltaram glorificando a Deus.

Entende-se que a partir do século IV começou-se a comemorar o nascimento de Jesus. Dezesseis séculos já se passaram e a igreja cristã continua celebrando o Natal. Não se sabe a data certa do seu nascimento, mas o importante é que, por convenção, o dia 25 de dezembro ficou estabelecido para celebrar o nascimento do Redentor.

Em um passado não tão distante, iniciou-se uma campanha contra a celebração do Natal. Afirmava-se que era uma festa pagã com muitos símbolos pagãos, em uma data nada recomendada por ser o dia do Deus Sol no mundo pagão. Muitos líderes cristãos embarcaram nesta onda, e a celebração do Natal perdeu muita força. Até mesmo a nossa comunidade não a tem mais celebrado como antigamente. Além dessa campanha contrária, existem outros fatores que têm contribuído para o enfraquecimento dessa celebração. Alguns dizem que não querem mais comemorá-la devido à perda de entes queridos. Outros alegam que o fazem em razão do exagerado apelo ao comércio e ao consumismo. Enfim, muitas outras desculpas aparecem.

É o ateu que não tem nada para celebrar. Ele pode até fazer festas regadas a comidas e bebidas, mas celebrar o verdadeiro Natal é somente para os cristãos. Por isso, não podemos abrir mão dessa maravilhosa oportunidade e dessa enorme responsabilidade. Devemos festejar com as pessoas, e engradecer o nome de Jesus.

Neste Natal, seja participativo, seja grato, e celebre o nascimento do Salvador.

Rev. Sílvio Ferreira

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